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Creatina vira a queridinha entre o público 55+

Pesquisa feita pelo Soldiers Insights revela que suplemento antes ligado à juventude agora é usado por adultos e idosos

Atualizado em 02/12/2025 às 07:12, por Jaqueline Falcão.

creatina em pó

creatina se consolida como um dos principais aliados do brasileiro que quer melhorar rendimento físico

Antes associada ao universo das academias e ao ganho de massa muscular, a creatina ganhou espaço entre adultos de diferentes perfis e se tornou um dos suplementos mais consumidos no país. É o que mostra o Soldiers Insights 2025, levantamento com 2.735 participantes conduzido pela Soldiers Nutrition. Segundo o estudo, o uso da substância ultrapassou o nicho dos praticantes de musculação e se consolidou entre pessoas que buscam mais energia, disposição e desempenho no dia a dia.

A creatina já não pertence apenas ao universo das academias. O suplemento, antes associado sobretudo aos jovens e ao ganho de massa muscular, tornou-se prioridade em todas as faixas etárias — inclusive entre pessoas com mais de 60 anos. A tendência aparece no Soldiers Insights 2025, levantamento da Soldiers Nutrition com 2.735 participantes, que confirma a expansão do uso da substância para além do público esportivo. Hoje, ela está presente na rotina de quem busca mais energia, força e longevidade.

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“Nos últimos anos, o conhecimento sobre a creatina se popularizou. Há maior conscientização sobre seus benefícios para a saúde muscular e cognitiva, inclusive entre pessoas mais velhas”, afirma Yuri Abreu, CEO e fundador da empresa. O movimento acompanha o crescimento global do setor: segundo a consultoria Mordor Intelligence, o mercado mundial de creatina deve avançar 7,5% ao ano até 2029.

O estudo também identificou que, entre brasileiros acima de 55 anos, cresce o consumo de vitaminas e minerais. Nessa faixa etária, 12,2% apontam esses produtos como prioridade — porcentual até quatro vezes maior do que entre jovens de 18 a 34 anos. O comportamento reflete a busca por envelhecimento saudável e práticas preventivas. Dados da ABIAD mostram que o consumo desses suplementos subiu 9,3% em 2024, consolidando o interesse do público maduro.

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Mudança de foco

A pesquisa revela ainda uma mudança no motivo da suplementação: se antes o foco principal era estética e performance, agora saúde e bem-estar ganham espaço. Entre os entrevistados, 40,6% usam suplementos para ganho de massa muscular, 23,4% para saúde geral e 22% para emagrecimento e definição. O aumento da prática regular de atividade física — que, segundo o IBGE, cresceu 27% na última década — também pulsiona esse mercado.

A creatina, por sua vez, ganha respaldo científico no contexto do envelhecimento. Estudos publicados no Journal of Nutrition, Health and Aging indicam que o suplemento pode auxiliar na prevenção da sarcopenia, quando aliado a exercícios e alimentação adequada. “Hoje, a creatina é reconhecida como uma aliada da saúde e não apenas da performance esportiva”, reforça Abreu.

Outro dado que chama atenção é o investimento crescente: 37% dos participantes dizem ter gasto mais de R$ 500 em suplementos apenas no primeiro semestre de 2025. Apesar da influência do preço, a maioria dos consumidores — 87% — considera a qualidade e a reputação da marca fatores decisivos na escolha.

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Resultado por faixa etária

De acordo com o estudo, a creatina é o suplemento mais desejado entre todas as idades:

  • 18 a 24 anos: 55,2%
  • 25 a 34 anos: 56,9%
  • 35 a 44 anos: 58,6%
  • 45 a 54 anos: 58,4%
  • 55 anos ou mais: 58,7%